sábado, 20 de fevereiro de 2010

Deus é Silencioso!


Nos últimos tempos tenho lido muitas reflexões e até mesmo os debates sobre os Cursos Teológicos, isto me fez lembrar de uma ilustração "O guardião das águas" do livro "Eu, um Servo? ", de Charles R. Swindoll. Na palavra que dei quando da minha posse como Diretora Geral do Seminário em 2005, li esta ilustração que traduz o meu sentimento... Deus é silencioso no seu trabalho em nossas vidas, e precisa da nossa vida como guardiões comprometidos. Só pra pensar um pouco!
O Pr. Peter Marshall, contava esta história. “Um tranqüilo guarda florestal morava próximo a uma cidadezinha da Áustria, na encosta oriental dos Alpes.
O velho havia sido contratado pelo governo da cidade, havia alguns anos, para manter livre de restolhos a nascente de água que brotava da montanha, e que corria para a fonte que abastecia o lugarejo. Com fiel e silenciosa regularidade ela vagava pelos montes, removendo folhas e galhos caídos, e raspava o limo ali sedimentado que poderia contaminar a água.
Com o passar do tempo, aquela povoação tornou-se um centro de atração turística. Cisnes graciosos nadavam no riozinho cristalino, e as rodas de moinho localizadas perto das águas giravam dia e noite, as terras cultivadas eram irrigadas naturalmente, e a vista que se tinha dos restaurantes era muito linda, quase indescritível.
Passaram-se os anos. Uma noite, os membros da câmara municipal se reuniram, como faziam todo semestre. Ao examinarem o orçamento, um deles teve seu olhar atraído pelo salário que estava sendo pago ao obscuro guardião das águas.
Quem é esse velho? Por que o mantemos nesse serviço esses anos todos? Ninguém o vê. Até onde sabemos, esse estranho mateiro não nos presta nenhum serviço. Ele não nos é mais necessário.
E por votação unânime, dispensaram os serviços do velho. Nas primeiras semanas que se seguiram, as coisas não mudaram nada. Mas, no início do outono, as folhas das árvores começaram a cair. Pequenos ramos se quebravam e caíam sobre as fontes, dificultando o curso daquelas águas cristalinas. Certa tarde alguém notou nas águas um colorido ligeiramente escuro. Mais alguns dias, e a água já se mostrava mais escura. Passada outra semana, viam-se películas de impurezas boiando no rio, ao longo das margens, e um odor infecto era sentido nele. As rodas do moinho giravam mais lentamente, e algumas até haviam parado. Os cisnes desapareceram; foram-se os turistas. As garras pegajosas das doenças e moléstias se se estenderam por toda a cidade.
Imediatamente, a Câmara administrativa convocou uma reunião especial. Compreendendo seu grande erro, readmitiram o velho guardião das águas... e dentro de poucas semanas, aquele verdadeiro rio da vida começava a purificar-se. As rodas voltaram a girar, e uma nova vida recomeçou naquele povoado alpino.”

A ação do servo é silenciosa! A ação do Senhor do servo é que precisa ser proclamada. As circunstancias não podem impedir ou desanimar qualquer caminhada.

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